quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Hobbit - J.R.R Tolkien



“num buraco no chão vivia um Hobbit”

Admito, nunca fui um grande fã de fantasia, mas existem coisas algumas do tipo que gosto. O Hobbit pode ser incluído nesta lista. Escrito pelo genial Tolkien.

Tolkien nasceu na África do Sul, mas logo quando criança foi para a Inglaterra e naturalizou-se britânico. Era professor universitário, e lecionava em Oxford. Era amigo íntimo de C. S Lewis (Crônicas de Nárnia), e inclusive frequentavam o mesmo clube literário. Durante a Primeira Guerra Mundial, no acampamento, começou a escrever aquele que seria uma de suas maiores obras.


O Hobbit é o primeiro livro da saga que viria a se tornar depois O Senhor Dos Anéis. Em Hobbit, somos apresentados a Bilbo Bolseiro, o hobbit. Hobbit’s são seres pacatos, pequenos, de pés peludos, não possuem quase nenhum poder mágico, são e extremamente hospitaleiros. Vivem em casas estilo tocas, na região do Condado. Basicamente a única coisa que se preocupam o dia inteiro é em fumar e tomar chá, não são adeptos de grandes emoções ou aventuras. Na realidade, são bem caseiros.
Bilbo é neto do “velho Tük”, que era o chefe dos hobbits que viviam do outro lado da Àgua (rio que passava ao lado da Colina). Alguns diziam que o velho Tuk havia se casado com uma fada, e por isso, havia no clã Tuk algo não muito típico dos Hobbits: um espírito para aventuras.

Em um dia normal, Bilbo é surpreendido em sua casa com a visita de Gandalf, um mago que é descrito no livro de forma extremamente suspeita. Ninguém sabe quem realmente é Gandalf, mas todos apenas ouviram histórias sobre ele. Onde quer que ele fosse, histórias de aventura brotavam por todos os lados. Gandalf diz à Bilbo que procura alguém para uma aventura, mas logo Bilbo, como um típico hobbit, lança um discurso de como aventuras são desagradáveis e desconfortáveis. O mago se apresenta à Bilbo como um grande amigo do Velho Tuk, e então Bilbo lembra-se das histórias que seu avô costumava contar a respeito de Gandalf, e assim o convida para um chá no dia seguinte.

Bilbo prepara a sua casa para receber Gandalf, e logo é surpreendido com uma batida em sua porta. Acredita: “É Gandalf”, mas ao abrir a porta se surpreende com a visita de um anão de barba azul enfiada em um cinto de ouro, e olhos muito brilhantes. Assim que Bilbo abre a porta o anão entra em sua casa, pendura seu capuz em um cabide e se apresenta a Bilbo como Dwalin. Bilbo, como todos os hobbits extremamente hospitaleiros, oferece chá ao anão. Logo após este evento, repete-se a batida na porta de Bilbo, e agora certo de que era Gandalf, estremece ao perceber que é mais um anão, e novamente este entra sem ao menos ser convidado. Bilbo, o oferece chá. E assim este mesmo processo se repete, por treze vezes, por fim, chega Gandalf, acompanhado de o anão Thorin Escudo de Carvalho, juntando-se à eles para o chá.

Gandalf e os anões começam a explicar para Bilbo sobre o que se trata a visita deles ali: Thorin Escudo de Carvalho, o Anão chefe e herdeiro do trono da Montanha Solitária, organizou uma expedição (e procurou Gandalf para o ajudar) para recuperar a montanha do dragrão Smaug, que havia no passado atacado os Reinos dos Anões Sob a Montanha (que no caso seria a Motanha Solitária), e destruiu toda a comunidade dos anões, além de ter roubado para si todo o ouro que pertencia a eles. Aparentemente, o dragão não tem absolutamente nada para fazer com o ouro, mas por pura ganância, o quer por perto. Assim, Gandalf diz ao hobbit que gostaria de contar com a sua colaboração na expedição, porque precisa de um “ladrão” (alguém hábil e ágil para roubar o ouro enquanto o dragão se distrai). Bilbo, de inicio, como um típico hobbit que despreza aventuras, hesita, mas logo após insistência de Galdalf, o seu espírito Tuk sobressai, e Bilbo aceita embarcar com ele e os anões para A Montanha Solitária. E é nisto que a história de Tolkien se desenrola, de uma magia fantástica. A expedição de Bilbo para A Montanha não é apenas uma viagem, mas relaciona diversos aspectos exteriores. É extremamente envolvente, e te faz, de fato, alguns momentos achar toda aquela fantasia, a coisa mais sensata, de modo que você simplesmente sente-se dentro do livro, adquirindo um dos personagens. Seria a nossa realidade algo tão monótomo?

Em momentos, somos induzidos à traços cômicos, pensamentos de “pobre Bilbo”. A história é descrita de forma fácil, com os cenários de forma minuciosa, o que faz-te prender ainda mais ao livro. Em Hobbit somos induzidos ao universo fantástico de Tolkien, cheio de Orcs, Wargs, Elfos, Aranhas enormes e de Bilbo, um hobbit que tem absolutamente tudo em sua toca, mas que escondia o seu anseio por uma aventura.
Para quem gostou do filme O Senhor Dos Anéis, eu recomendo muito o livro, até porque, neste livro é explicado a origem do anel. Mas não quero dizer muito sobre o desenvolver do livro por aqui, prefiro deixar para vocês.

Deixo aqui, como sempre, um pequeno trecho:



"- Onde você foi, se me permite perguntar? - disse Thorin a Gandalf enquanto os dois cavalgavam.- Fui olhar à frente - disse ele.- E o que o trouxe de volta bem na hora?- O olhar para trás - disse ele.- Exatamente! - disse Thorin. - Mas você poderia ser mais claro?- Eu avancei para espionar a estrada. Logo ela ficará perigosa e difícil. E também eu estava preocupado em reabastecer nosso pequeno estoque de provisões. Não tinha ido muito longe, porém, quando encontrei alguns amigos de Valfenda.- Onde fica isso? - perguntou Bilbo.- Não interrompa! - disse Gandalf. (...)"

That's all folks.

Até semana que vem

Indicado por Luiz A. Jr.

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